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JOSÉPHIN SOULARY
( França )
Joseph Marie Soulary, conhecido como Joséphin Soulary , nasceu em23 de fevereiro de 1815em Lyon e morreu em28 de março de 1891em Lyon, é um poeta francês.
Joseph Marie Soulary é filho de Jean Baptiste Soulary, fabricante de veludos de origem genovesa . Sua infância é difícil, rejeitada pelos pais desde o nascimento, as colocações se sucedem. Ele tem empregos temporários e escreve poesia.
Dentro 1833, ele foi alistado no 48º regimento de linha e serviu cinco anos sob as bandeiras. Dentro1839, é funcionário de escritório na prefeitura, sob a proteção do prefeito Hippolyte-Paul Jaÿr que aprecia sua poesia. Ele subiu na hierarquia, tornou-se gerente administrativo e trabalhou para a prefeitura por 27 anos. Dentro1868, é curador da Biblioteca do Palais des Arts. Ele se torna inspetor geral de todas as bibliotecas de Lyon. Ele segue uma dupla carreira administrativa e literária. O que o valeu a condecoração de Cavaleiro da Legião de Honra em31 de outubro de 1864e a patente de cavaleiro de Saint-Maurice-et-Lazare d'Italie em 28 de abril de 1864.
Ele morreu em sua casa em Lyon, de pneumonia, a 28 de março de 1891. Os Lyonnais, que o apreciam muito, organizam um grande funeral para ele. Sua homenagem, entregue por Henri Morin-Pons, é publicada no Le Progrès Illustré n ° 16.
Trabalho
Suas Obras Poéticas são coletadas em três volumes pela editora Lemerre em1887.
• Através dos campos (1837)
CLÁSSICOS JACKSON – VOLUME XXXIX POESIA 2º. Volume. Seleção de ARY MESQUITA. São Paulo, SP: W. M. Jacson Inc., 1952. 293 p. encadernado. 14 x 21,5 cm Ex. bib. Antonio Miranda
AS DUAS MÃES
(Tradução de BULHÃO PATO)
Numa igreja se encontraram
Duas mães em certo dia;
Uma entrava, e nesse instante,
Toda cheia de alegria,
Orgulhosa e triunfante.
Levava, chegando ao peito,
Um filhinho a baptizar.
Outra, a infeliz que saía,
Levava um filho também....
Oh! mas essa pobre mãe
Levava um filho a enterrar !
Cruzaram-se, a poucos passos,
A que trazia nos braços,
Cheio de vida e conforto,
O filho dos seus encantos,
E a triste, lavada em prantos,
Que seguia o filho morto!
Trocaram ambas o olhar...
Nisto a mãe afortunada
Foi que rompeu a chorar;
Enquanto a desventurada
Que o filho tinha perdido,
— Oh maravilha de amor! —
No meio da sua dor
Sorriu ao recém nascido!
*
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Página publicada em abril de 2023
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